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A vida emociona seja ela em seu nascimento, seja ela em sua morte. Viver e morrer virou banalidade entre os menos favorecidos socialmente. Por sorte, ainda é possível encontrar cidadãos cujo envolvimento social é solidário com os menos favorecidos.
Pobres famílias brasileiras permanecem na indiferença, sem informações, sem cuidados e com muita fé. É incrível e gratificante observar tamanha força que mães desamparadas exercem sobre seus lares e tamanha esperança delas em acreditar mais uma vez num futuro melhor. Hoje mais um mãe enterra seu filho vitima de um estado indigno e cruel. Quem são os reais culpados de tal brutalidade? Quem poderá dar uma palavra solidária e confortante? Ela não pede nada, ela não pede dinheiro, ela não pede trabalho, ela não pede cesta básica, ela só pede resposta!
Há 11 dias ouvimos sufocantemente noticias sobre os supostos assassinos do coordenador do Afro Reggae. Por ser cidadão engajado em causas sociais reconhecidas e aprovadas nacionalmente foi possível ver um trabalho rápido para solucionar e desvendar os verdadeiros culpados. Em apenas 11 dias, policiais que não prestaram socorro já se encontram presos e bandidos já foram capturados. Basta ser importante para o ato torna-se importante. Basta ser pobre para o fato não ser solucionado. Viva a justiça desigual!
O que fizeram com os policias que assassinaram supostamente por bala ACHADA filhos dessas mães pobres? Presos? NÃO. Tudo que eles alegam é que todas as ações foram para combater o trafico de drogas na região.Viva mais uma vez a justiça desigual.
É vergonhoso dizer que somos brasileiros de um Brasil onde a violência mata mais por ano do que a guerra do Iraque. Mais uma vez é possível observar e ter certeza que a vida de um cidadão pobre não vale nada, absolutamente nada.
Para entender mais sobre quem sao essas maes:
- Morte de adolescente deixa clima tenso em manguinhos
- Jovem de 15 anos é morte em ação do Bope em favela
- Vítima de bala perdida na Zona norte do Rio é enterrada; moradores acusam polícia
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Drogas, mais uma vez é vilã da classe media brasileira. Jovem, musico, artista, 26 anos, ex-estudante da CAL, morador do Flamengo na zona sul carioca assassina sem “vontade” a amiga namorada de 18 anos, moradora também do Flamengo. A quem culpar nesse momento?
O perfil na grande maioria das vezes dos jovens da classe media é igualitário. A cerveja é companhia nas diversas horas do dia, seja na praia, seja na aula. A maconha vem na bandeja como coca-cola, a cocaína é servida como caviar nas high society. Você acha que essa classe pega o carro e vai ate o morro mais próximo consumir e adquirir drogas? Não! Elas aparecem em pastas de couro 007 sendo levadas por vendedores bem afeiçoados em seus ternos pretos. Basta um pouco mais de grana e pronto, seu nome já esta cadastrado no disk-entrega sem levantar nenhuma suspeita.
Assistimos a mais um show da vida, a mais uma cena baseada em fatos reais que acontecem todos os dias de norte a sul, de leste a oeste das cidades brasileiras. Em todas as manhas mães pobres perdem seus filhos para o mundo rico das drogas, mais um dia pais trabalhadores saem atordoados da Central na tentativa de recuperar a alma de um filho. Onde esta a MÍDIA nesse momento? Nas ruas da zona sul. Onde esta a policia? Escondida dos tiros. E nossos governantes? Trancados em suas casas blindadas de altos muros. A justiça (às vezes) só funciona quando o fato cai nas graças do povo que passam a reivindicar por melhorias e soluções.
Sofrimento, medo, angustia e sensações de impotência rodeiam os pais da vitima e do assassino. A dor de entregar seu filho primogênito nas garras de uma justiça esdrúxula, infiel, incompetente e sarcástica vira pesadelo. Após um assassinato e cabível que amigos bem intencionados apareçam rapidamente com seus amigos advogados que intitulam mais rapidamente ainda drogados como esquizofrênicos por dizer que vêem coisas. É ate que fácil convencer uma sociedade após uma novela exibir claramente que um dos sintomas do esquizofrênico é ver coisas, logo intitular o culpado como doente mental torna mais fácil o desenrolar de um processo nessa justiça lenta e cruel com os pobres e rápida e solúvel com aqueles que possuem alguns zeros a mais em conta.
Drogados são drogados, doentes mentais são doentes mentais e assassinos são assassinos, drogados ou não.
A saúde publica é lenta e vergonhosa em sua administração ao decretar que um drogado só pode ser internado se for procurar ajuda com as próprias pernas, isso se torna piada se comparado que cachorros devem procurar sozinhos por seus veterinários. Nesse momento acredito fielmente que quem decretou esta lei estava muito drogado e com a capacidade de funcionamento e clareamento das idéias afetados por alguns longos minutos.
Acabar com as drogas é quase que a mesma coisa que acabar com o sol. Então as melhorias devem começar a ser praticadas dentro de casa, a saúde deve começar a ser tratada como futebol e as olimpíadas de 2016. Que os planos de saúdes passem a ter como objetivo o bem estar e o bem viver de seus clientes e não só o enriquecimento de seus cofres. Pois estes são apenas um dos vilões de mais um show da vida real de todos os cidadãos brasileiros, sejam eles cariocas, cearenses, paraibanos, paulistas, mineiros, capixabas, brasilienses...
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Chegar em casa e ver o cristo de braços sempre abertos a te receber.
Caminhar pelo calçadão altas horas, observar o movimento do mar sendo acariciado pelas luzes da cidade é exuberante. Caminhar sobre a areia úmida e gelada e saber que sua casa esta a seus pés mais uma vez.
Olhar os ônibus a passar pela Vieira, ao cruzar a Nossa Senhora e entrar na Epitácio. Observar a Lagoa de águas calmas, seguir no Rebouças até a Lapa. Caminhar ate o Baixo e ser celebridade entre as celebridades. Sentar no mesmo bar e ser atendida pelo mesmo garçom.
A meu Rio e tantos sobre ti já relataram, sobre ti criaram as mais belas poesias, sobre ti enriqueceram a cultura e seus bolsos. Sobre ti foram amados e amantes, foram reis e donzelas, príncipes e bandidos, ricos e pobres. Somos a cidade, a mistura perfeita entre beleza, boemia e diversão. Somos a riqueza e a pobreza que sobre as areias se tornam imperceptíveis. Andamos de pés descalços sobre as pedras portuguesas a observar Niemayer.
De um túnel ao outro somos cariocas apaixonados, paulistas solitários, cearenses encantados. Somos o povo que por ti se apaixonaste.
Abrir a janela e ver a baia, sentir a maresia enroscaste nos corpos nus de uma noite de insano amor pelo Rio de Janeiro a dezembro. Seremos sempre janeiro, seremos sempre fevereiro. Seremos sempre mais um mês a esperar, a esperar por ti Janeiro.
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